domingo, 12 de junho de 2011






Esta manhã me pareceu de longe - ou diria eu de perto? - um pouco filosofal. ( Tolice? Não sei...)
O dia amanheceu frio, custei me levantar, e com esse meu custo me vi sentada em uma cadeira, olhando os ponteiros de um relógio de cozinha, à espera do tempo passar.
De forma estranha vi um papel caído em minha frente com um "A" maiúsculo em letra de mão. Logo comecei a imaginar quantas histórias diferentes poderiam se traçar nele.
Tentei de mil maneiras imaginar como as traçaria, se pudesse. Como é árduo tentar escrever o que manda o pensamento e ser-lhe fiel, as palavras traem, parecem não combinar e disso conclui-se por quê fico tanto tempo sem o fazer.
Viajei por alguns minutos em pensamentos que me deram a impressão de horas passadas, e como quando dormindo, despertei com uma voz, que me chamava para o real.
Meio que sem entender a lógica do tempo, descobri que era só mais uma quinta- feira às 7:20 da manhã.

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