sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

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Como poderia ter um título, um texto como esse, um texto sem pé e nem cabeça ? É, um texto do coração, o coração não tem certezas, não tem razões, não tem nenhuma explicação.. O coração pulsa, o meu pulsa quando penso em nós dois, o dele pulsa quando lembra daquela situação, o dela pulsa quando lembra dele e cria aquela situação, digamos; complicado. É como uma facada, palavras mal pensadas, palavras pesadas, palavras que para quem diz podem até parecer tolice, mas para o coração.. Afinal, ele é tolo, ele sente. Estúpido coração, como podes ser tão irracional ? Não presta atenção na realidade, não consegue mais uma vez se segurar, e tentando se enganar para não se machucar, acaba assim mesmo, se machucando muito mais.. Algo que me ocorre ao pensamento diariamente; como o amor que o faz feliz tão violentamente, pode estrafega-lô assim ? E isso acontece involuntariamente, inconscientemente, sem ele ao menos sentir - nesse momento estaria senzibilizado por tanto carinho, que por sinal, passageiro - ocorre. Ocorre frequentemente, eu diria quase sempre, ou eu diria sempre ? São dúvidas, dúvidas que esse inocente coração nunca saberá. À cada pequena cavidade, o coração- que se imagina amortecido- pensa já nem sentir, mas então vem a dor, aquela dor, a dor da saudade, a dor de quando fica ciente de uma ilusão e à cada ilusão ele se lembra das passadas, como um filme, um filme que parece ter sempre o mesmo masoquista final. Dedico ao Bruno.

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